Essa é a minha fase, poderia chamá-la de "descortinamento da vida", onde as minhas dúvidas se tornam mais claras e assim a confusão mental em que me encontrava vai se dissipando, pouco a pouco, muito lentamente, eu sei. Mas o que importa é que se as dúvidas estão mais claras, assim as respostas ficam também mais evidentes.
Hoje eu sei, não estou feliz no meu casamento, só recebo migalhas, me doou muito e recebo tão pouco. Então vamos lá, mudança de foco. MUDANÇAS!
O Foco agora sou EUUUUUUU!!!!
Melhorar o meu profissional, mudar de área, de emprego, dar um up na minha carreira... já dei o primeiro passo e estou colhendo os frutos disso.
Quanto ao meu relacionamento, bem, isso é mais delicado, então a palavra de ordem é cautela, assim preciso pensar mais, ponderar pra poder ter certeza das minhas decisões para não me arrepender depois, seja pra ficar ou pra sair, mas sempre com o foco EUUUUUU!!
Agora não vejo a hora pra vir a próxima etapa, me aguardem!!
domingo, 8 de novembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Pontos positivos e negativos.
Sei lá, tenho pensado muito "nele" no meu amor (amor, será???!!!). Sou muito romântica, me pego me emocionando com as cenas de novelas, aquelas mais piegas, sabe? assim, comecei a ver o que eu tinha, será se ainda me emocionava com algo nesses meu amor?
Não, não, nada me emociona positivamente falando, ele já não é mais o amor da minha vida. o meu maior sentimento que tenho por ele é decepção, frustração.
Ele não me faz feliz!!
Comecei a analisá-lo para também não correr o risco de ser injusta. Essa é a lista:
Pontos Negativos:
Imaturo ao extremo;
Não é carinhoso em outro lugar que não seja na hora do sexo;
Não é Romântico;
Não faz nada que não seja do seu agrado;
Nem faz pra me agradar (muito raramente);
Reclama de tudo que eu faço;
Nem muito menos reconhece o meu esforço em agradá-lo;
Valoriza mais os amigos do que a família;
Prefere a companhia dos amigos do que a minha companhia;
Não gosta de conversar;
Nem muito menos sabe conversar;
É mentiroso;
Deturpa as coisas;
Não gosta de batalhar pela vida;
Gosta de ter tudo nas mãos;
É infantil;
Não me respeita, na verdade ele não sabe nem o que é isso.
Não é leal;
Não é fiel;
Dorme quase sempre na sala, com a desculpa da televisão;
É egoísta
Não tem valor familiar;
Bebe;
Fuma;
É briguento na rua;
É mimado;
Não gosta de viajar
E os pontos positivos???
Tem um bom sexo;
Me diz que sou o seu alicerce e que se sente perdido sem mim;
É generoso em termos de dinheiro;
Gosta da minha filha;
É dengoso;
huumm... acho que é só.
Surpresa?!! Não, então como não posso me sentir frustrada. Então, agora a pergunta, é esse homem que realmente eu quero?
Pois é, isso está me intrigando, e não sei o que fazer com isso.
Não, não, nada me emociona positivamente falando, ele já não é mais o amor da minha vida. o meu maior sentimento que tenho por ele é decepção, frustração.
Ele não me faz feliz!!
Comecei a analisá-lo para também não correr o risco de ser injusta. Essa é a lista:
Pontos Negativos:
Imaturo ao extremo;
Não é carinhoso em outro lugar que não seja na hora do sexo;
Não é Romântico;
Não faz nada que não seja do seu agrado;
Nem faz pra me agradar (muito raramente);
Reclama de tudo que eu faço;
Nem muito menos reconhece o meu esforço em agradá-lo;
Valoriza mais os amigos do que a família;
Prefere a companhia dos amigos do que a minha companhia;
Não gosta de conversar;
Nem muito menos sabe conversar;
É mentiroso;
Deturpa as coisas;
Não gosta de batalhar pela vida;
Gosta de ter tudo nas mãos;
É infantil;
Não me respeita, na verdade ele não sabe nem o que é isso.
Não é leal;
Não é fiel;
Dorme quase sempre na sala, com a desculpa da televisão;
É egoísta
Não tem valor familiar;
Bebe;
Fuma;
É briguento na rua;
É mimado;
Não gosta de viajar
E os pontos positivos???
Tem um bom sexo;
Me diz que sou o seu alicerce e que se sente perdido sem mim;
É generoso em termos de dinheiro;
Gosta da minha filha;
É dengoso;
huumm... acho que é só.
Surpresa?!! Não, então como não posso me sentir frustrada. Então, agora a pergunta, é esse homem que realmente eu quero?
Pois é, isso está me intrigando, e não sei o que fazer com isso.
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sábado, 22 de agosto de 2009
O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO?!!!!
Bem, hoje me pego num dilema: "que P. eu tô fazendo da minha vida?!!!"
Nunca fui tão dependente de alguém como estou agora.
A minha vida está parada, totalmente estagnada, estou num trabalho que não gosto e não posso mudar de emprego,
preciso de um carro novo e não posso compra-lo, pois posso ter que vendê-lo em breve...
Penso em trocar o apartamento por um maior, mas é uma mudança e tanto para ser algo que poderei não usá-lo.
Quero ter um filho, mas não posso já que poderei estar sozinha ao engravidar...
tudo isso porque estou num impasse com o meu marido, quero estar com ele onde ele for, e por isso estou disposta a mudar de vida, mas está muito difícil já que estamos há quase 1 ano "esperando" a solução cair do céu. Isso me irrita muito, não sou esse tipo de pessoa, que espera as coisas acontecerem, eu faço acontecer. Nunca desisto antes de tentar e o meu marido é exatamente o oposto de mim, ele prefere estar em frente a tv esperando, só esperando.
Me sinto cansada de ter que falar tudo, orientar, brigar, cobrar.... ai chega!! Eu queria um marido que cuidasse de mim, fizesse as contas por mim, cuidasse da lâmpada quando queimasse, que decidisse como iremos comprar a casa, o carro... enfim, quero um marido e não uma criança que tenho que cuidar, que tomar as iniciativas. Cansei!!!!!!!!!!!!!
Nunca fui tão dependente de alguém como estou agora.
A minha vida está parada, totalmente estagnada, estou num trabalho que não gosto e não posso mudar de emprego,
preciso de um carro novo e não posso compra-lo, pois posso ter que vendê-lo em breve...
Penso em trocar o apartamento por um maior, mas é uma mudança e tanto para ser algo que poderei não usá-lo.
Quero ter um filho, mas não posso já que poderei estar sozinha ao engravidar...
tudo isso porque estou num impasse com o meu marido, quero estar com ele onde ele for, e por isso estou disposta a mudar de vida, mas está muito difícil já que estamos há quase 1 ano "esperando" a solução cair do céu. Isso me irrita muito, não sou esse tipo de pessoa, que espera as coisas acontecerem, eu faço acontecer. Nunca desisto antes de tentar e o meu marido é exatamente o oposto de mim, ele prefere estar em frente a tv esperando, só esperando.
Me sinto cansada de ter que falar tudo, orientar, brigar, cobrar.... ai chega!! Eu queria um marido que cuidasse de mim, fizesse as contas por mim, cuidasse da lâmpada quando queimasse, que decidisse como iremos comprar a casa, o carro... enfim, quero um marido e não uma criança que tenho que cuidar, que tomar as iniciativas. Cansei!!!!!!!!!!!!!
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Há duas semanas, me peguei confusa, mas digo muito confusa mesmo. Criei personagens, como bem diz a minha terapeuta, cada uma era o oposto da outra. Eu explico:
A Apaixonada, essa quer ir ao encontro do marido onde ele estiver, deixa a filha (com 18 anos, diga-se) com a minha mãe, larga a carreira (que está uma m.), faço tudo isso pois o que importa pra ela é estar ao lado do seu amor, viver um casamento de verdade, com as rotinas, as brigas, fazer e receber carinho todos os dias, tocar os pezinhos antes de dormir, fazer amor quando der vontade, a toda hora... ai, ai!!
Vamos a segunda, a Separada, essa quer largar tudo, inclusive o marido, ir pra bem longe dele, ha ha ha, é eu sei, é uma divergência muito grande, isso eu explico depois os motivos que "acho" que ela tem pra querer isso. Continuando, ir pra bem longe pra Nova Zelândia, Austrália, qualquer um que fale inglês, aproveitaria pra estudar e ficar longe.
A terceira a Profissional, essa acho que de todas é a mais lúcida, mais real. Quer seguir a sua carreira, mudar de emprego, claro já que está insatisfeita com o atual. Trocar o apartamento por um maior, trocar o carro por um mais novo e seguir a sua vida, independente do marido, pensar em sua vida, em seu crescimento.
Então, que confusão heim???!! pois é, também achei rs.
Esses personagens vieram da insatisfação com a minha vida atual, tão sem expectativas, me sinto em stand-by, parada mesmo, não vou a lugar nenhum e que medo que dá! já tenho mais de 30 e quase 40.
Essa incerteza me deu uma angústia (mais uma), levei isso pra terapia, coitada dela, deve ter pensado, ai meu sais, quando penso que vou dar alta, essa aí vem com uma confusão maior. Pois é, comecei a pensar nesses personagens, uma hora eu queria isso, noutra queria aquilo e ao fim da semana, não sabia quem eu queria ser. Fiquei mais preocupada ainda.
Não poderia ser simples, eu costumo correr atras do que eu quero, mas agora eu nem sei o que quero.
Comecei a questionar a minha vida, qual a minha missão, qual o meu papel na vida dos meus mais próximos, cheguei ao ponto de fazer um balanço da minha vida, o que eu tive de sucesso, de derrota, o que farei agora, aonde quero chegar, será se irei encontrar a minha alma gêmea?
quantas perguntas!
Eu sou espírita, ainda não disse isso, e depois que li um livro da Zíbia eu fiquei pior ainda, pensando que eu não vim nessa vida pra encontrar a minha alma gêmea, vim apenas pra ajudar os "meus amores" a subir de nível espiritual. Veja que loucura, mas o pior que faz um sentido terrível. Nenhum daqueles que amei, eu fui amada de verdade, eu fui feliz de verdade, eu fui amparada, cuidada, amada, protegida, ou mesmo tive afinidades verdadeiras com eles, nenhum. Todos eu acabei me moldando a eles, e o atual então, não tem quase nada haver comigo, bem esse é um assunto pra outro tópico, é muito longo.
Pois bem, hoje precisei pegar a estrada, e comecei a orar e a conversar sozinha, afinal percebi que quando eu falo, muitas coisas vem a tona e esclarece muita coisa pra mim mesma.
Falei das minhas angústias, o que querem esses personagens, e vi que o que quero mesmo é ser a APAIXONADA, que os outros é devido a achar a possibilidade de estar próximo a ele muito remota, agora que analisei todos os prós e contras, vimos que é quase impossível morarmos juntos. Assim, criei outras soluções, mas na verdade não quero ser nenhuma outra a não ser aquela que ira ter um casamento de verdade, ver se realmente serei feliz, finalmente.
A Apaixonada, essa quer ir ao encontro do marido onde ele estiver, deixa a filha (com 18 anos, diga-se) com a minha mãe, larga a carreira (que está uma m.), faço tudo isso pois o que importa pra ela é estar ao lado do seu amor, viver um casamento de verdade, com as rotinas, as brigas, fazer e receber carinho todos os dias, tocar os pezinhos antes de dormir, fazer amor quando der vontade, a toda hora... ai, ai!!
Vamos a segunda, a Separada, essa quer largar tudo, inclusive o marido, ir pra bem longe dele, ha ha ha, é eu sei, é uma divergência muito grande, isso eu explico depois os motivos que "acho" que ela tem pra querer isso. Continuando, ir pra bem longe pra Nova Zelândia, Austrália, qualquer um que fale inglês, aproveitaria pra estudar e ficar longe.
A terceira a Profissional, essa acho que de todas é a mais lúcida, mais real. Quer seguir a sua carreira, mudar de emprego, claro já que está insatisfeita com o atual. Trocar o apartamento por um maior, trocar o carro por um mais novo e seguir a sua vida, independente do marido, pensar em sua vida, em seu crescimento.
Então, que confusão heim???!! pois é, também achei rs.
Esses personagens vieram da insatisfação com a minha vida atual, tão sem expectativas, me sinto em stand-by, parada mesmo, não vou a lugar nenhum e que medo que dá! já tenho mais de 30 e quase 40.
Essa incerteza me deu uma angústia (mais uma), levei isso pra terapia, coitada dela, deve ter pensado, ai meu sais, quando penso que vou dar alta, essa aí vem com uma confusão maior. Pois é, comecei a pensar nesses personagens, uma hora eu queria isso, noutra queria aquilo e ao fim da semana, não sabia quem eu queria ser. Fiquei mais preocupada ainda.
Não poderia ser simples, eu costumo correr atras do que eu quero, mas agora eu nem sei o que quero.
Comecei a questionar a minha vida, qual a minha missão, qual o meu papel na vida dos meus mais próximos, cheguei ao ponto de fazer um balanço da minha vida, o que eu tive de sucesso, de derrota, o que farei agora, aonde quero chegar, será se irei encontrar a minha alma gêmea?
quantas perguntas!
Eu sou espírita, ainda não disse isso, e depois que li um livro da Zíbia eu fiquei pior ainda, pensando que eu não vim nessa vida pra encontrar a minha alma gêmea, vim apenas pra ajudar os "meus amores" a subir de nível espiritual. Veja que loucura, mas o pior que faz um sentido terrível. Nenhum daqueles que amei, eu fui amada de verdade, eu fui feliz de verdade, eu fui amparada, cuidada, amada, protegida, ou mesmo tive afinidades verdadeiras com eles, nenhum. Todos eu acabei me moldando a eles, e o atual então, não tem quase nada haver comigo, bem esse é um assunto pra outro tópico, é muito longo.
Pois bem, hoje precisei pegar a estrada, e comecei a orar e a conversar sozinha, afinal percebi que quando eu falo, muitas coisas vem a tona e esclarece muita coisa pra mim mesma.
Falei das minhas angústias, o que querem esses personagens, e vi que o que quero mesmo é ser a APAIXONADA, que os outros é devido a achar a possibilidade de estar próximo a ele muito remota, agora que analisei todos os prós e contras, vimos que é quase impossível morarmos juntos. Assim, criei outras soluções, mas na verdade não quero ser nenhuma outra a não ser aquela que ira ter um casamento de verdade, ver se realmente serei feliz, finalmente.
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terça-feira, 28 de julho de 2009
As coisas mudaram... mas nem tanto!!
Esse mês foi diferente dos demais, o meu marido passou quase um mês em casa, estou com visitas que amo de paixão, uma correria só, bagunça nem se fala, os gastos exorbitantes, mas está uma delícia, fugi totalmente da rotina.
Amo crianças e a minha casa tem duas que mais amo no mundo, não consigo me irritar com nada, nunca fui tão paciente. Sou exigente com limpeza, arrumação, e a casa anda de pernas pro ar, consegui mais dias com a diarista, mas é quase impossível manter a casa arrumada e limpa o tempo todo. Antes não conseguia ver uma palito no chão! rs.
Mas sabe, estou amando essa bagunça, tem cara de férias. (principalmente da minha chatice nesse item arrumação).
O meu maridinho estava comigo até a pouco tempo, foi embora ontem, poderia ter sido melhor, mas não sei, foi meio estranho. Achei ele muito chato, reclamão, ihhhh entrei numa de achar que ele tinha outra, e estava inventando desculpas pra brigar comigo, aos poucos fui relaxando. Abri o meu coração com ele, e ele me pareceu ser sincero ao dizer que não é nada disso, que as reclamações dele faziam parte das suas rabugices que antes eram com a mãe e agora sobrou pra mim. Enfim, no início eu fiquei stressadíssima, pois não conseguia agradá-lo por nada, depois fui relaxando e quando a minha terapeuta me deu uns conselhos, abriu os meus olhos, aí chutei o balde e vi que eu estava valorizando muito as atitudes dele e consequentemente ele reagia negativamente a isso, igual a menino mimado sabe? Pois é, mudei de atitude e ele também. Agora aprendi, falta só eu me policiar e não sair correndo pra agradá-lo, sou besta, viu?
Me senti muito só, desvalorizada, preterida, saimos só uma vez... ele não fazia nada por mim. Fiquei puta com isso, desabafei, falei tudo mesmo. Mais uma vez ele pediu desculpas e disse que não tinha percebido, dei o meu recado, mostrei o quanto infeliz estou e que já estava avisando da minha insatisfação nesse casamento. Ele achou melhor mudarmos os plano e procurarmos ficar juntos a qualquer custo, eu sou mais pé no chão, mas vou tentar embarcar nessa. Estou infeliz assim e tenho que fazer algo para mudar. Isso me deu esperanças.
Vamos tentar.
Amo crianças e a minha casa tem duas que mais amo no mundo, não consigo me irritar com nada, nunca fui tão paciente. Sou exigente com limpeza, arrumação, e a casa anda de pernas pro ar, consegui mais dias com a diarista, mas é quase impossível manter a casa arrumada e limpa o tempo todo. Antes não conseguia ver uma palito no chão! rs.
Mas sabe, estou amando essa bagunça, tem cara de férias. (principalmente da minha chatice nesse item arrumação).
O meu maridinho estava comigo até a pouco tempo, foi embora ontem, poderia ter sido melhor, mas não sei, foi meio estranho. Achei ele muito chato, reclamão, ihhhh entrei numa de achar que ele tinha outra, e estava inventando desculpas pra brigar comigo, aos poucos fui relaxando. Abri o meu coração com ele, e ele me pareceu ser sincero ao dizer que não é nada disso, que as reclamações dele faziam parte das suas rabugices que antes eram com a mãe e agora sobrou pra mim. Enfim, no início eu fiquei stressadíssima, pois não conseguia agradá-lo por nada, depois fui relaxando e quando a minha terapeuta me deu uns conselhos, abriu os meus olhos, aí chutei o balde e vi que eu estava valorizando muito as atitudes dele e consequentemente ele reagia negativamente a isso, igual a menino mimado sabe? Pois é, mudei de atitude e ele também. Agora aprendi, falta só eu me policiar e não sair correndo pra agradá-lo, sou besta, viu?
Me senti muito só, desvalorizada, preterida, saimos só uma vez... ele não fazia nada por mim. Fiquei puta com isso, desabafei, falei tudo mesmo. Mais uma vez ele pediu desculpas e disse que não tinha percebido, dei o meu recado, mostrei o quanto infeliz estou e que já estava avisando da minha insatisfação nesse casamento. Ele achou melhor mudarmos os plano e procurarmos ficar juntos a qualquer custo, eu sou mais pé no chão, mas vou tentar embarcar nessa. Estou infeliz assim e tenho que fazer algo para mudar. Isso me deu esperanças.
Vamos tentar.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Dia morto...
Hoje é dia 23 de Junho, véspera de S. João, amanhã é feriado aqui no Nordeste. É festa, todos se preparando, comprando roupas, passagens, arrumando o carro pra viajar. Eu estou aqui em casa, passando de um canal pra outro, tentando achar algo interessante pra passar as horas até dormir. Santa Sky, essa é a minha única distração, já que li todos os últimos livros que comprei.
Olhei pro meu dia e o que fiz por mim, como aproveitei esse dia? Fiquei frustrada, não fiz nada por mim, nada, nem mesmo algo mais simples, um carinho.
Puxa, queria ter feito algo por mim, sei lá, qualquer coisa. Um dia de beleza, reler aquele livro (velho) que vejo na estante, ir ao cinema... Me sentir importante pra mim mesma... Acabo ficando com aquela sensação de um dia perdido.
Na verdade, ando sem motivação pra nada, pra fazer as coisas simples por mim e pior ainda pra diversão. Soube que uns amigos irão se reunir pra uma festa de S. João, a minha vontade é nula de ir a essa festa. Engraçado, ao mesmo tempo que sinto que preciso fazer algo por mim, não sinto a menor vontade de fazer nada. É um antagonismo.
Ando muito desmotivada com o trabalho, ele é medido pela minha produtividade, e não ando nada bem, isso me deixa triste e pensando em mudar de carreira, mas eu reconheço que dificilmente eu conseguiria algum outro que me dê a flexibilidade de horário que tenho. Por isso, forço a me concentrar, focar mais no trabalho. Eu preciso me sentir melhor em relação a ele. Tenho que estar grata por ter trabalho, saúde e aproveitar isso.
Pensei em mudar de carreira, fiz um esboço de um projeto. De cara, vi que é imprescindível eu ter uma Pós e falar inglês fluente. Aí complicou, porque não tenho dinheiro para isso, ou seja, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Vou pensar mais, e me organizar para meter as caras e fazer a pós e o curso de inglês, porque não tenho outra saída. Bem, pelo menos eu sou assim, quando algo me incomoda, não está bom, eu procuro mudar. Graças a Deus eu sou assim, pois eu acho horríveis aquelas pessoas que ficam reclamando da vida e não faz nada proa mudar e quando ver, já está idoso e amargurado.
Bem, amanhã vou tentar ir ao cinema, fazer algo por mim. Eu preciso.
Olhei pro meu dia e o que fiz por mim, como aproveitei esse dia? Fiquei frustrada, não fiz nada por mim, nada, nem mesmo algo mais simples, um carinho.
Puxa, queria ter feito algo por mim, sei lá, qualquer coisa. Um dia de beleza, reler aquele livro (velho) que vejo na estante, ir ao cinema... Me sentir importante pra mim mesma... Acabo ficando com aquela sensação de um dia perdido.
Na verdade, ando sem motivação pra nada, pra fazer as coisas simples por mim e pior ainda pra diversão. Soube que uns amigos irão se reunir pra uma festa de S. João, a minha vontade é nula de ir a essa festa. Engraçado, ao mesmo tempo que sinto que preciso fazer algo por mim, não sinto a menor vontade de fazer nada. É um antagonismo.
Ando muito desmotivada com o trabalho, ele é medido pela minha produtividade, e não ando nada bem, isso me deixa triste e pensando em mudar de carreira, mas eu reconheço que dificilmente eu conseguiria algum outro que me dê a flexibilidade de horário que tenho. Por isso, forço a me concentrar, focar mais no trabalho. Eu preciso me sentir melhor em relação a ele. Tenho que estar grata por ter trabalho, saúde e aproveitar isso.
Pensei em mudar de carreira, fiz um esboço de um projeto. De cara, vi que é imprescindível eu ter uma Pós e falar inglês fluente. Aí complicou, porque não tenho dinheiro para isso, ou seja, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Vou pensar mais, e me organizar para meter as caras e fazer a pós e o curso de inglês, porque não tenho outra saída. Bem, pelo menos eu sou assim, quando algo me incomoda, não está bom, eu procuro mudar. Graças a Deus eu sou assim, pois eu acho horríveis aquelas pessoas que ficam reclamando da vida e não faz nada proa mudar e quando ver, já está idoso e amargurado.
Bem, amanhã vou tentar ir ao cinema, fazer algo por mim. Eu preciso.
domingo, 14 de junho de 2009
Dia dos namorados!! Hã???
Dia dos namorados, tantas expectativas pra alguns e pra outros um péssimo dia.
Para essas pessoas serve pra lembrar o quão você está sozinho, que a concorrência está demais, que está difícil pra "conseguir" um homem, que já faz não sei quanto tempo que não faz sexo ou mesmo dar um beijo na boca. Ô vidinha cruel!
Eu estou aqui no meio termo, tenho um marido e estou só, nos dias dos namorados e na maioria dos outros também. Até esqueci desse dia, uma cliente que lembrou, que droga, seria bom que desse uma amnésia.
Mas paciência, logo de manhã, ele me acordou no celular pra me desejar "Feliz dia dos namorados!" quanta ironia, quase perguntei, feliz???? (onde ele estava não tem essa comemoração, sorte a dele), eu te amo, tô com saudades pra lá e pra cá e só. Não dava pra muita coisa mesmo. Até que havia um fio de esperança de que ele mandasse flores talvez, mesmo sabendo de que não abrandaria a sensação de me sentir só, carente.
Fiquei com raiva nesse dia, dele, de mim, do trabalho dele, dos namorados... que saco esse dia!
Para essas pessoas serve pra lembrar o quão você está sozinho, que a concorrência está demais, que está difícil pra "conseguir" um homem, que já faz não sei quanto tempo que não faz sexo ou mesmo dar um beijo na boca. Ô vidinha cruel!
Eu estou aqui no meio termo, tenho um marido e estou só, nos dias dos namorados e na maioria dos outros também. Até esqueci desse dia, uma cliente que lembrou, que droga, seria bom que desse uma amnésia.
Mas paciência, logo de manhã, ele me acordou no celular pra me desejar "Feliz dia dos namorados!" quanta ironia, quase perguntei, feliz???? (onde ele estava não tem essa comemoração, sorte a dele), eu te amo, tô com saudades pra lá e pra cá e só. Não dava pra muita coisa mesmo. Até que havia um fio de esperança de que ele mandasse flores talvez, mesmo sabendo de que não abrandaria a sensação de me sentir só, carente.
Fiquei com raiva nesse dia, dele, de mim, do trabalho dele, dos namorados... que saco esse dia!
Não podia sair com os solteiros, porque eles iam pra balada flertar, aí não dava pra mim. Não podia sair com os casados, porque seria uma vela, também não dá. Fui pra casa depois do trabalho, esperei ver um filme, mas só tinha coisas românticas na tv, chorei,
Nossa, como me senti só! Desabafei.
Li um pouco e depois dormi. No outro dia, novo dia, nova esperança de logo estar com o meu marido e comemorar todos os dias como namorados.
E pra começar...
Sempre tem um começo pra falar de si, aproveitar e se auto-analisar, aparar as arestas, compartilhar e seguir em frente!
Pois bem, sempre tive vontade de voltar a escrever um diário, comecei aos 11 e deixei de escrever com uns 24 anos, nem eu sei porquê. Depois de passados uns anos, eu rasguei todos eles, me dei conta de que os meus diários era o lugar para extravasar as minhas tristezas, inseguranças, dúvidas, raivas e sinceramente, rever e reviver coisas ruins, com tantas riquezas de detalhes, não é nada bom!! Rasguei tudo. Mas agora me deu vontade de voltar a escrever, somente agora após os 35 anos, com uma vida bem pacata, e me sentindo tão só, apesar dos amigos, família...enfim, o que muitas pessoas vivem, vidas cotidianas como a minha.
Me dei conta que apesar de tanta coisa ruim no diário, expor de maneira tão sincera, me fazia bem. Extravasar todos os meus monstros é o que preciso aqui e apartir de agora.
Estou fazendo esse diário com o exclusivo desejo de escrever, amo escrever, então como não sou nenhuma exímia escritora, então optei em falar o que gosto, meus poemas, meus sonhos e do meu mais profundo eu, minhas dúvidas, angústias, alegrias, minha solidão. Sem nenhuma pretensão, apenas deixar fluir os pensamentos e registrar aqui.
Que seja uma ótima temporada!
Pois bem, sempre tive vontade de voltar a escrever um diário, comecei aos 11 e deixei de escrever com uns 24 anos, nem eu sei porquê. Depois de passados uns anos, eu rasguei todos eles, me dei conta de que os meus diários era o lugar para extravasar as minhas tristezas, inseguranças, dúvidas, raivas e sinceramente, rever e reviver coisas ruins, com tantas riquezas de detalhes, não é nada bom!! Rasguei tudo. Mas agora me deu vontade de voltar a escrever, somente agora após os 35 anos, com uma vida bem pacata, e me sentindo tão só, apesar dos amigos, família...enfim, o que muitas pessoas vivem, vidas cotidianas como a minha.
Me dei conta que apesar de tanta coisa ruim no diário, expor de maneira tão sincera, me fazia bem. Extravasar todos os meus monstros é o que preciso aqui e apartir de agora.
Estou fazendo esse diário com o exclusivo desejo de escrever, amo escrever, então como não sou nenhuma exímia escritora, então optei em falar o que gosto, meus poemas, meus sonhos e do meu mais profundo eu, minhas dúvidas, angústias, alegrias, minha solidão. Sem nenhuma pretensão, apenas deixar fluir os pensamentos e registrar aqui.
Que seja uma ótima temporada!
TUDO DE RUIM QUE EU SENTI
Essa é uma última carta falando dos meus sentimentos, tão fortes que inundaram o meu coração nesses últimos meses. Infelizmente foram tão negativos, tão pesados, tão difíceis de serem superados. Ainda não estou inteira, infelizmente, e não consigo ver que lá na frente estarei completa. É o meu desejo, mas nem sempre o que desejo é o que tenho da vida.
Hoje, eu tenho dias melhores, em outros, dias piores. Vou seguindo... mas tenho a razão que me acompanha e não me deixa abandonada em lugar nenhum. Tenho que sorrir, por mais que eu queira chorar.
A cada dia eu descubro um novo sentimento atormentando a minha alma.
Primeiro eu estava em estado de choque, não era eu. Tinha horas que me desesperava por ver que a minha vida era uma mentira, uma farsa, eu pensava, dizia, gritava: - perdi o homem que eu amo, perdi o meu sonho, minha vida não era de verdade? O que será da minha vida?!! Como acordar amanhã?
Que dor!! Até física, pensei que eu não fosse agüentar.
Em outras, eu esquecia completamente de tudo, e lá no fundo eu dizia pra mim, não, esse não é o “meu” homem, aquele que amo, confio, admiro...
tocava a vida, passava o dia e agia como se nada tivesse acontecido.
Nada explica, nem eu me entendi.
Aos poucos, as coisas foram se clareando, fui lendo e pensando, fui vendo e pensando, ouvindo e sentindo, tudo mudou, aquele meu mundo não existia, era tudo uma doce ilusão, era apenas o “meu” mundo. Procurei nele e você não estava.
Você já não era o mesmo você, e eu não poderia ser mais a mesma.
Como disse, tudo mudou, o ódio tomou conta de mim, a mágoa foi fundo, todos os sentimentos ruins eu tive por aquele que eu amava, me senti usada, humilhada, ofendida, inferiorizada... quanta ingratidão, me dei tanto e recebi tão pouco. Mais uma vez eu saio perdendo por me dar tanto e ainda esperar reciprocidade. Isso eu sei, mas não consigo, sempre espero que o outro aja comigo, como eu ajo com ele. Me senti tão pequena, um nada. Impotente, mãos atadas, eu não podia dar vazão aos meus sentimentos, tinha medo deles. Nunca senti algo tão forte assim. Me senti perdida. Só podia chorar!! Era só o que eu fazia.
Dias passavam e lá no fundo, eu senti uma esperança, mínima, mas senti. Mas não era a de você mudar, era a de eu ter me equivocado e nada disso ter acontecido. Que você ainda estava lá... no MEU mundo, recolhido, que eu poderia procurar que acharia você, o mesmo de sempre, o meu amor.
Me agarrei a esse fio de esperança, com todo o medo do mundo, com toda a contradição dos meus outros sentimentos que ainda me atormentam.
Medo. Hoje posso dizer que esse é o meu maior sentimento, aquele que povoa a minha mente na maior parte do meu dia. Medo de estar cometendo os mesmos erros, de acreditar, de perder mais tempo, de recomeçar, de voltar a sonhar.
Eu olho pra você, e vejo que não é aquele que há tão pouco tempo atrás eu confiava tanto, que eu queria construir uma vida, que compartilhava os meus sonhos, que me fez amá-lo tanto exatamente por me mostrar me amar muito, me admirar, me ter como sua cúmplice, sua parceira pra vida, sua impulsionadora, seu alicerce, quantas vezes eu ouvi isso no passado. E agora o discurso é o oposto, já não sou o seu alicerce, sua companheira, seu apoio. Já não fazemos parte da vida do outro.
Já não sei mais quem é você e eu definitivamente, não poderia ser a mesma.
Ainda não sei quem sou.
A dor ainda existe por toda a perda que tive, os sentimentos de mágoa, raiva, insignificância ainda estão aqui, me restando algumas lágrimas. Eu perdi tanto, além do homem que eu amo, uma família, um filho, aqueles eu já não os terei mais. Essa vida não veio, mas já passou. Outra vida continua, assim eu vou seguindo, uns dias piores, outros melhores, iguais a de todo mundo.
A cada dia os sentimentos se transformam, e eu sei que um dia eu olharei para o passado e ainda irá doer, mas sei que não chorarei mais. Por que a vida é assim. E eu não seria a única que passaria por ela, sem viver algo tão forte, com tanta dor.
Quem sabe isso sirva para eu valorizar algo muito bom que está me esperando lá na frente? Quem sabe! Vou e preciso acreditar!
Hoje, eu tenho dias melhores, em outros, dias piores. Vou seguindo... mas tenho a razão que me acompanha e não me deixa abandonada em lugar nenhum. Tenho que sorrir, por mais que eu queira chorar.
A cada dia eu descubro um novo sentimento atormentando a minha alma.
Primeiro eu estava em estado de choque, não era eu. Tinha horas que me desesperava por ver que a minha vida era uma mentira, uma farsa, eu pensava, dizia, gritava: - perdi o homem que eu amo, perdi o meu sonho, minha vida não era de verdade? O que será da minha vida?!! Como acordar amanhã?
Que dor!! Até física, pensei que eu não fosse agüentar.
Em outras, eu esquecia completamente de tudo, e lá no fundo eu dizia pra mim, não, esse não é o “meu” homem, aquele que amo, confio, admiro...
tocava a vida, passava o dia e agia como se nada tivesse acontecido.
Nada explica, nem eu me entendi.
Aos poucos, as coisas foram se clareando, fui lendo e pensando, fui vendo e pensando, ouvindo e sentindo, tudo mudou, aquele meu mundo não existia, era tudo uma doce ilusão, era apenas o “meu” mundo. Procurei nele e você não estava.
Você já não era o mesmo você, e eu não poderia ser mais a mesma.
Como disse, tudo mudou, o ódio tomou conta de mim, a mágoa foi fundo, todos os sentimentos ruins eu tive por aquele que eu amava, me senti usada, humilhada, ofendida, inferiorizada... quanta ingratidão, me dei tanto e recebi tão pouco. Mais uma vez eu saio perdendo por me dar tanto e ainda esperar reciprocidade. Isso eu sei, mas não consigo, sempre espero que o outro aja comigo, como eu ajo com ele. Me senti tão pequena, um nada. Impotente, mãos atadas, eu não podia dar vazão aos meus sentimentos, tinha medo deles. Nunca senti algo tão forte assim. Me senti perdida. Só podia chorar!! Era só o que eu fazia.
Dias passavam e lá no fundo, eu senti uma esperança, mínima, mas senti. Mas não era a de você mudar, era a de eu ter me equivocado e nada disso ter acontecido. Que você ainda estava lá... no MEU mundo, recolhido, que eu poderia procurar que acharia você, o mesmo de sempre, o meu amor.
Me agarrei a esse fio de esperança, com todo o medo do mundo, com toda a contradição dos meus outros sentimentos que ainda me atormentam.
Medo. Hoje posso dizer que esse é o meu maior sentimento, aquele que povoa a minha mente na maior parte do meu dia. Medo de estar cometendo os mesmos erros, de acreditar, de perder mais tempo, de recomeçar, de voltar a sonhar.
Eu olho pra você, e vejo que não é aquele que há tão pouco tempo atrás eu confiava tanto, que eu queria construir uma vida, que compartilhava os meus sonhos, que me fez amá-lo tanto exatamente por me mostrar me amar muito, me admirar, me ter como sua cúmplice, sua parceira pra vida, sua impulsionadora, seu alicerce, quantas vezes eu ouvi isso no passado. E agora o discurso é o oposto, já não sou o seu alicerce, sua companheira, seu apoio. Já não fazemos parte da vida do outro.
Já não sei mais quem é você e eu definitivamente, não poderia ser a mesma.
Ainda não sei quem sou.
A dor ainda existe por toda a perda que tive, os sentimentos de mágoa, raiva, insignificância ainda estão aqui, me restando algumas lágrimas. Eu perdi tanto, além do homem que eu amo, uma família, um filho, aqueles eu já não os terei mais. Essa vida não veio, mas já passou. Outra vida continua, assim eu vou seguindo, uns dias piores, outros melhores, iguais a de todo mundo.
A cada dia os sentimentos se transformam, e eu sei que um dia eu olharei para o passado e ainda irá doer, mas sei que não chorarei mais. Por que a vida é assim. E eu não seria a única que passaria por ela, sem viver algo tão forte, com tanta dor.
Quem sabe isso sirva para eu valorizar algo muito bom que está me esperando lá na frente? Quem sabe! Vou e preciso acreditar!
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